segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Classicismo em Tópicos


  • Era clássica: Classicismo (século XVI); Barroco (Século XVII) e Arcadismo (Século XVIII) 
  • Início: retorno de Sá de Miranda a Portugal em 1527, da Itália, trazendo as ideias estéticas da medida nova. 
  • A nova literatura renascentista. 
  • Apogeu da nação de Portugal (expansão ultramarina) 
  • Racionalismo – em que a razão governa a emoção. 
  • Equilíbrio de imagens. 
  • Retomada do clássico. 
  • Fusionismo. 
  • Verossimilhança - busca da natureza.
  • Medida Nova – Versos decassílabos (em sonetos, tercetos e oitava rima) 
  • Principais autores: Luiz Vaz de Camões e Sá de Miranda

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Humanismo em tópicos


 Pré-renascimento ou quatrocentismo 
• Transição entre a idade clássica e a idade média 
• Início: nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo 
• Movimento intelectual da Itália do final do século XIII 
• Retomada da cultura antiga 
• Neoplatonismo 
• Crítica à hierarquia medieval 
• Produção literária 
• Poesia palaciana: feita pela nobreza 
• Crônicas 
• Doutrina 
• Novela de cavalaria 
• Temática: composição religiosa, satitira, didática, heróica e lírica. Influência da poesias amorosa de Petrarca 
• Mulher idealizada. 
• Fernão lopes é o principal prosador com suas crônicas histórica.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Trovadorismo em tópicos



 Era medieval na literatura 
• Os trovadores 
• Formação da língua nacional no trovadorismo 
• Canções e poetas 
• A lira na literatura 
• Cantiga da Ribeirinha de Paio Soares de Taveirós inaugura o trovadorismo 
• Teocentrismo 
• Cantigas e cancioneiros 
• Cantigas líricas 
• Cantigas satíricas 
• Cantigas líricas de amor 
• Cantigas líricas de amigo 
• Cantigas satíricas de maldizer 
• Cantigas satíricas de escárnio 
• A prosa trovadoresca: novelas de cavalaria 
• Os autores: Paio Soares de Taveirós, Martim Soares, Martim Codax, Joan Airas, Joan Garcia Guilhade

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A argumentação nas redações de vestibular

– Podemos dizer que os argumentos são todos os recursos utilizados para defender determinado ponto-de-vista expresso no texto. No texto abaixo, vemos que Padre Antônio Vieira descreve os principais tipos de argumentos que um autor pode utilizar para sua opinião.

– Trecho do Sermão da Sexagésima

“(…) O Sermão há de ser duma só cor, há de ter um só objeto, um só assunto, uma só matéria. Há de tomar o pregador uma só matéria, há de defini-la para que se conheça, há de dividi-la para que se distinga, há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstancias, com as conveniências que se hão de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar, há de responder as duvidas, há de satisfazer as dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força da eloquência os argumentos contrários, e depois disto ha de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é o sermão, isto é pregar, e o que não é isto, é falar de mais alto. Não nego nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar e acabar nela.”

– Neste trecho, percebemos que Padre Antônio Vieira nos ensina o processo de produção de um sermão, podemos facilmente transpor esses moldes para uma dissertação. E consequentemente ele relata algumas formas de argumentar. Para começar, ele começa falando que o texto deve ter “uma só matéria”, “um só assunto”, percebemos aqui que o autor defende que o texto deve ter uma unidade temática. Os argumentos devem estar organizados de forma que um não se contraponha ao outro. Depois ele prossegue dizendo que devemos provar através das Escrituras. Escrituras é a Bíblia, no caso o documento utilizado por ele para comprovar seus argumentos, mas podemos dizer que qualquer fonte de citação é interessante para que nosso ponto-de-vista seja comprovado, desde que a opinião expressa na citação esteja de acordo com a opinião do autor da dissertação. Em “há de confirmá-la com o exemplo” vemos que os exemplos também são recursos que comprovam uma determinada opinião, servem como argumento. O trecho “há de amplificá-la com as causas, com os efeitos” demonstra um tipo muito bom de argumento: relação entre causas e efeitos. Discutir sobre a causa e efeito de um determinado tema é mostrar a origem do problema descrito no texto, e em seguida mostrar as suas conseqüências na sociedade. Também é interessante o argumento de refutação: “há de impugnar e refutar com toda a força e eloqüência os argumentos contrários”. Toda opinião polêmica implica em uma oposição. Utilizar esse posicionamento contrário ao seu é um bom recurso desde que se utilize refutando, ou seja, contradizendo o oponente.

– Claro, nem todos os recursos argumentativos foram descritos nesse texto, porém os recursos descritos aqui já são o suficiente para um bom texto. Concluindo, a argumentação requer uma seleção equilibrada de todos os recursos de convencimento sobre um determinado ponto-de-vista. E só vamos conseguir conhecê-los com um bom hábito de leitura e estudos.

ATIVIDADE

– Leia o texto abaixo, e selecione alguns argumentos baseados no seu ponto de vista sobre o tema. E separe pelo menos três deles.

“Em 12 de fevereiro de 1809, nascia o inglês Charles Darwin (1809-1882), um dos cientistas mais importantes da história. O naturalista revolucionou os conceitos sobre a evolução das espécies por meio da teoria da seleção natural (entenda melhor sobre ela aqui).

Na data de seu aniversário, seu incontável número de admiradores promovem uma homenagem anual batizada de Darwin Day (Dia de Darwin, em tradução livre). O principal objetivo é justamente ressaltar suas contribuições para a humanidade.

A teoria de Darwin, apesar de comprovada cientificamente, ainda encontra resistência. Principalmente entre os defensores do criacionismo que recusam a evolução. No Brasil, há quem defenda que essa doutrina seja ensinada nas escolas”

(UOL)

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Coesão e coerência

– A partir do post de hoje, voltaremos a abordar os conteúdos de redação. Hoje, falaremos sobre dois elementos do texto. Elementos que, inclusive, servem como dois dos cinco critérios para correção de redação nos vestibulares. Esses dois elementos são a coesão e a coerência. 


– Cada vestibular irá compreendê-los de uma maneira diferente, podendo até terem outros nomes. Porém a ideia de cada um deles não mudará muito, já que os vestibulares se influenciaram muito pela mesma linha da ciência linguística: a linguística textual, que defende a leitura do texto em níveis. 

– O primeiro nível é a coesão e trata-se de entender o funcionamento interno da língua, ou seja, as relações internas que o autor faz em todos os elementos do texto. A coerência é o segundo nível, e ela se refere às relações internas e externas dos sentidos do texto. Nesse estudo nos limitaremos a esses dois, mas só para saber, os outros três são: tema, tipo de texto e gramática. Esses são os cinco critérios que os examinadores do vestibular usarão para dar nota ao seu texto.

– Vamos agora nos deter um pouco mais nos dois principais critérios: a coesão e coerência. 

– É difícil falar de um sem falar do outro, porque ambos se referem a um conceito importante na produção de texto: o conceito da conexão textual. Todo o texto deve ser um tecido, já que ele é um organismo emaranhado de ideias. Devemos falar de apenas um assunto, mas todas informações, sentidos, argumentos, frases, parágrafos devem estar todos relacionados. E além dessas relações internas entre os elementos, também deve estar relacionado com o exterior do texto, com as informações reais do mundo.

– Ao primeiro critério de análise, a coesão, nomeamos as conexões internas que fazemos na estrutura do texto. Todos os parágrafos, orações e frases devem estar conectados através de um conectivo, que pode ser ou um pronome, ou uma conjunção, ou uma preposição.

– Essas ligações que fazemos produzem sentidos, que também devem estar conectados. À conexão dos sentidos damos o nome de coerência. 

– Tanto a coesão, quanto a coerência, é o que dá a unidade do texto. Essas conexões farão com que o texto não perca sua unicidade temática. O tema se desdobrará em suas figuras através das ligações estruturais e semânticas.

– Além da unidade textual, a coesão e a coerência também garantirão a progressão argumentativa da dissertação. Essas propriedades serão estudadas em estudos posteriores. O que precisa ficar claro nesse estudo é que o nosso texto deve estar de acordo com o fio condutor da sua dissertação. Essas conexões se não forem bem feitas podem prejudicar a significação final do texto.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Os pronomes

Num texto não costumamos usar repetidas vezes os mesmos nomes (substantivos e adjetivos), para fazer as ligações (coesão) necessárias, num texto os substituímos pelos pronomes. Veja, ao invés de eu falar “O Eduardo dá aulas de português”, eu falo: “Eu dou aulas de português”. Ao invés de falar “A presidente Dilma fez um péssimo trabalho”, eu posso dizer: “Ela faz um péssimo trabalho”. Ou: “O bom policial é aquele capaz de dar segurança para a população”, fica: “Ele deve ser capaz de assegurar paz à população”. Veja que o tempo todo usamos o pronome para fazer as ligações no texto.

O QUE É PRONOME?

Dito isso, podemos afirmar que pronome é a palavra que substitui o nome. Usada para a coesão do texto, quando fazemos ligações de informações; para a referenciação, quando usamos para nos referirmos a algo dito antes, ou simplesmente para a substituição de nomes já entendidos pelos interlocutores do texto. Ex.: O caderno dos alunos estão impecáveis. “Os seuscadernos estão impecáveis” Veja que o termo “seus” está substituindo a expressão “dos alunos”. Outro exemplo: “Aqueles meninos estão estudando bastante”, a palavra “aqueles” está demonstrando quais meninos “estão estudando”. 

TIPOS DE PRONOMES

Podemos ter vários tipos de pronomes:

1. Pessoais. Quando usamos o pronome para substituir as pessoas dentro de um contexto. Podem ser Pronomes pessoais do caso reto, ou do caso oblíquo. Do Caso Reto: “Eu, tu, ele, nós, vós eles”. E os pronomes do caso oblíquo: “me, te, se, nos, vos, se”. Ex.: “Eu me amo”. “Tu te amas”. “Ele se ama”. “Nós nos amamos”. “Vós vos amais”. “Eles se amam”. 

2. Possessivos. São os pronomes que indicam a posse de um ser sobre um objeto. Os pronomes possessivos são: meu, teu, seu; nosso; vosso e seus. Ex.: “Evito dirigir em meus artigos opiniões e comentários a pessoas e11111specíficas” (Carta Capital, 20/03/2013) “Lindsay Lohan tira nova foto para sua ficha na polícia” (MSN notícias, 20/03/2013). “Câmara dos Deputados adota ponto eletrônico para seus servidores” (Estadão.com, 20/03/2013).

3. Demonstrativos. Pronomes usados para demonstrar algo a alguém. Os pronomes demonstrativos são: este(s) ou esta(s) [próximo do autor], esse(s) ou essa(s) [próximo do leitor], aquele(s) ou aquela(s) [distantes de ambos]. O pronome demonstrativo é muito usado para retomar alguma ideia trabalhada anteriormente no texto. Veja, “- O sr. É casado há 69 anos. Como é essa experiência?”. O pronome “essa” retoma a ideia de “ser casado há 69 anos”. 

4. Relativos. Pronomes que introduzem orações adjetivas. Ex. Esta é a palavra que liberta. 

5. Interrogativos. Pronomes que são usados para formulação de uma pergunta. São: “Que, quem, qual e quanto”. Ex: “Que mistério é esse?”. “Quemmatou Abeu?”. 

6. Indefinidos. São os pronomes que sugerem uma dúvida, ou algo impreciso. São: “Alguns, todos, outros, tudo, alguém, nada, algo, muitos”. 
TESTE SEU CONHECIMENTO

Leia o texto abaixo e responda às perguntas.

“O uso da desqualificação pessoal é absolutamente indesejado em qualquer debate sério. Os articulistas que usam costumeiramente desse recurso se caracterizam mais pelo radicalismo ideológico e pelo desejo de obter audiência do que pela seriedade de postura e argumentação. Meu artigo de hoje, contudo, trata da fala de uma autoridade, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, sem, contudo, querer de alguma forma desqualificá-lo – até porque suas qualidades são evidentes: é um ministro honesto, probo, progressista e interessado verdadeiramente na defesa dos interesses da população mais desfavorecida..”

(fonte: http://www.cartacapital.com.br, 20/03/2013 de Pedro Estevam Serrano)

1. No texto há 4 pronomes. Identifique e os Classifique.

2. O pronome “desse” se refere a que outra

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Os adjetivos

Os substantivos não aparecem isolados nos textos, ao contrário, sempre acompanham outras palavras. Afinal de contas, nós não nos contentamos em nomear as coisas, mas sempre queremos qualificá-las, ou seja, caracterizá-las, dar qualidades e falar sobre o que pensamos ou sentimos em relação ao objeto a que está sendo nomeado. Para isso, usamos os adjetivos.

O QUE É ADJETIVO?

Adjetivos são palavras que usamos para dar qualidade de algo, seja de objetos, sentimentos, coisas ou pessoas. Por isso, os adjetivos se relacionam aos substantivos. Veja um exemplo: O professor inteligente. A palavra destacada é um adjetivo porque está dando qualidade ao professor, nesse caso, o professor é inteligente. Outro exemplo, “Justiça americana multa mulher por downloads ilegais de música” (Folha de S Paulo, 19/03/2013). As duas palavras destacadas “americana” e “ilegais” dão qualidades, respectivamente, aos substantivos “justiça” e “downloads”. É uma forma do autor opinar sobre as coisas que estão sendo ditas. 

TIPOS DE ADJETIVOS

Podemos ter 2 tipos de adjetivos, o adjetivo e a locução adjetiva:

1. Adjetivo. Quando o autor do texto usa apenas uma palavra para definir uma qualidade ao substantivo. Ex. feliz, inteligente, quente, perdido, etc.

2. Locução adjetiva. Quando se usa um conjunto de palavras para caracterizar um substantivo. Ex. “Aprovação do governo Dilma baixa um ponto porcentual e atinge 33%” (Estadão.com); “Jovem de Ribeirão Preto(SP) diz que teve boca queimada ao consumir Ades” (Estadão.com). 

FLEXÕES DO ADJETIVO

Podemos flexionar o adjetivo em gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (superlativo e o comparativo). Os adjetivos devem concordar com o substantivo. Por exemplo, “o menino perdido”. O adjetivo “perdido” é flexionado no masculino e no singular para concordar com o substantivo “menino”. No plural, o fragmento ficaria: “os meninos perdidos”, no feminino: “as meninas perdidas”. 

TESTE SEU CONHECIMENTO

Leia o texto abaixo e responda às perguntas

“A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou na segunda (18) a multa de US$ 222 mil (cerca de R$ 440 mil) imposta a uma mulher por baixar músicas na internet de forma ilegal, concluindo uma longa batalha judicial envolvendo a indústria discográfica.”

(fonte: http://www.folha.uol.com.br, 19/03/2013)

1. Identifique os adjetivos deste texto. 

2. Qual das alternativas abaixo o fragmento destacado é uma locução adjetiva.

a. A Suprema Corte dos Estados Unidos;

b. A multa de 222 mil.

c. Por baixar músias na internet;

d. Concluindo uma longa batalha.

domingo, 26 de novembro de 2017

Trump e Abe

– Eu tinha criado uma categotia chamada fotos para o meu blog, mas não sabia como ia ser. Aí, ontem eu estava viajando em uma outra cidade do Japão, na cidade de Nagoia, que é a terceira maior cidade japonesa e me deparei com essa cena. Na hora pensei, vou tirar uma foto disso para postar no meu blog. Rs. Acho que todo blogueiro é assim.

– Nessa foto, estão dois japoneses segurando uma faixa com as fotos do presidente dos Estados Unidos, o Trump; e o primeiro ministro do Japão, o Abe. Além desses elementos, a foto ainda conta com as bandeiras americana, japonesa e sul coreana. Três países que estão unidos contra a ameaça norte coreana.

– Os japoneses podem parecer um povo passivo, que não está ligado a questões da atualidade, entretanto, o que eu vejo aqui no Japão é o contrário. É um povo que lê muito, uma mídia muito atuante, e um profundo espírito curioso que quer conhecer tudo, pergunta, questiona. Esse é o Japão que estou aprendendo a conhecer. Rs.

– Eu posso concluir nessa foto, que o Japão está unido, como sempre, aos Estados Unidos nesse drama contra a Coreia do Norte e o povo está ligado com tudo o que está acontecendo no mundo.

sábado, 25 de novembro de 2017

Os substantivos

Classes gramaticais são os tipos de palavras que compõe a língua portuguesa. Temos 10 tipos: substantivo, adjetivo, pronome, verbo, advérbio, conjunção, preposição, artigo, numeral e interjeição. Veremos nessa post-aula o substantivo. 

O QUE É SUBSTANTIVO?

Substantivos são aquelas palavras usadas para determinar o nome de seres, de objetos, sentimentos, ideias, entre outras coisas; ou seja, os substantivos dão os nomes às coisas, sejam elas concretas ou abstratas. Podemos identificar um substantivo por poder ser acompanhado sempre por um artigo. Ex.: a palavra, a mesa, o perfume, o coração, a pessoa, a ideia, uma brecha, um lápis, um sonho, meu nome, minha poesia, sua cara, seu colete, e assim vai.

TIPOS DE SUBSTANTIVOS

Podemos ter 9 tipos de substantivos:

1. Próprio. Nomeia seres particulares. Ex.: Dilma Roussef, Hugo Chavez, São Carlos, Rua Argentina, Magazine Luíza. “Emílio Santiago era um grande intérprete, diz Nana Caymmi” (Folha)

2. Comum. Nomeia grupo de seres e objetos. Ex.: presidente, cidade, rua, loja, professor, quadro, texto, classe, sonho. “Médica acusada de matar pacientesno Paraná sai da prisão” (Folha, 20/03/13)

3. Concreto. Nomeia objetos com existência própria. Ex.: pessoa, mesa, caderno, parede, casa, televisão, passos, língua. “Arquiteto japonês cria estrutura leve com revestimentos de pedra” (Estadão)

4. Abstrato. Nomeia estado, qualidade, ideias que existem dependendo de outros seres que criam a sua existência. Ex.: sonho, ideia, fome, linguagem, pensamento, misericórdia, beleza.

5. Primitivo. São nomes que não derivam de outros nomes. Ex. Sol, lua, mar, água, menino.

6. Derivado. Nomes que derivam de outros. Solar, lunar, maresia, aquífero, meninada.

7. Simples. Nomes que possuem apenas um radical. Pé, água, vida, sol, flor.

8. Composto. Nomes formados por mais de um radical. Ex.: Pé-de-moleque, aguardente, vida, girassol, flor-de-lis.

9. Coletivo. Palavras que representam um conjunto de seres. Ex.: alcateia, manada, boiada, quadrilha, arquipélago, bando, multidão, coletânea.

FLEXÕES DOS SUBSTANTIVOS
Podemos flexionar o substantivo em gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentativo ou diminutivo).

EXERCÍCIO

Leia o texto abaixo e responda às perguntas
“O governo federal não vai forçar os empresários a baixarem o preço dos produtos da cesta básica nas prateleiras que, há uma semana, estão livres de tributos federais. Mas, nesta sexta-feira (15), a presidente Dilma Rousseff cobrou que o setor de varejo honre a promessa de reduzir os preços”
(fonte: http://www.uol.com.br, 15/03/2013)

1. Identifique ao menos 3 substantivos no texto.

2. Classifique os substantivos abaixo em próprio, marcando (p) ou comum (c).
a. o governo ( ); b. Dilma Rousseff ( );
c. uma semana ( ); d. presidente ( ).

3. Flexione no aumentantivo e diminutivo os seguintes substantivos:

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Processo de formação de Palavra

Formamos as palavras, principalmente, de duas maneiras: derivação, ou composição.


DERIVAÇÃO

Derivamos uma palavra, quando acrescentamos os afixos ao radical. Temos 6 derivações possíveis.

1) Sufixal: quando acrescentamos um sufixo. Ex.: pedreiros. Quantidade. Principalmente. Mortalidade. Etc.

2) Prefixal: quando acrescentamos um prefixo. Ex. Expostos. Irregulares. Descobrir.

3) Sufixal e prefixal: quando acrescentamos os dois afixos. Leal (palavra primitiva). Desleal (prefixação). Deslealdade (sufixação e prefixação).

4) Parassintética: quando acrescentamos o sufixo e o prefixo ao radical, sendo que só podemos ter os dois simultaneamente. Ex.: enriquecimento. Aquecer. Avermelhar. Engavetar.

5) Derivação imprópria: vimos até agora derivações em que acrescentamos algo ao radical, ou um prefixo, ou um sufixo. Agora estamos vendo uma derivação em que não mudamos a estrutura da palavra, porém mudamos a classe gramatical.
Ex.: o submarino (substantivo) // relógio submarino (adjetivo).

Os infelizes (substantivo) caminhavam no sertão (Graciliano Ramos – Vidas Secas).

Os homens infelizes (adjetivo) caminhavam no sertão.

6) Derivação regressiva: quando ao formarmos uma palavra a partir da outra 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Estrutura da Palavra

As palavras se estruturam em tornam do seu radical. O que significa radical? É a parte central da palavra, é a que dá a base do seu sentido. Vamos ler as palavras abaixo:


ferro – ferragem – ferramenta – enferrujado.

Em todas essas palavras temos o mesmo radical, pois ao formar uma outra palavra a partir dele não muda o sentido principal. Radical é o elemento comum entre todas as palavras citadas acima. Além do radical, temos como estrutura os afixos. Afixo é tudo aquilo que adicionamos antes ou depois do radical para modificar o sentido da palavra. Veja abaixo alguns exemplos:

forma – formação – reforma
desleal – leal –lealdade – deslealdade

Perceba que em todas as palavras acima, o que fizemos foi acrescentar afixos ao radical. O fragmento que acrescentarmos antes do radical chama-se prefixo e o que acrescentamos depois chamamos de sufixo.

Prefixo: reforma, desleal.
Sufixo: formação, lealdade.